Basta uma olhada rápida nas redes sociais para perceber que as fotos de happy hours com colegas de trabalho são cada vez mais comuns. Pessoas que atuam juntas há anos ou há apenas alguns meses dividindo não só a sala da empresa, mas também festas da companhia ou fora dela. Esse relacionamento além do compromisso profissional nada tem de prejudicial, desde que aconteça de forma voluntária.
Mas parece que em muitas companhias há um esforço para que as pessoas sejam amigas e não colegas de trabalho, como se esse fator fosse algo fundamental para o relacionamento dos profissionais. E é preciso que empresas e trabalhadores entendam e tenham maturidade suficiente para entender que este não é o cenário ideal.
Respeito, boa comunicação e compromisso são pilares fundamentais para qualquer equipe. No entanto, é necessário compreender e valorizar as diferenças de personalidades. Um time eclético tem muito a agregar, pois um completa as qualidades do outro.
Isso significa que, mesmo que não compartilhem das mesmas opiniões e dividam a mesa de jantar nos fins de semana, os profissionais podem chegar a grandes resultados. Colegas de trabalho não precisam se tornar amigos e está tudo bem.
A linha entre a valorização da equipe e a imposição de uma convivência entre seus membros é tênue. Deve-se observar e criar, sim, mecanismos e ações para agregar e unir a equipe, principalmente com a chegada dos Millenials, que valorizam mais o local de trabalho do que a recompensa financeira em si.
No entanto, em nenhum momento, uma amizade pode interferir nas decisões profissionais, seja para o bem ou para o mal – no caso de um feedback negativo, por exemplo. Como gestor, assegure-se de ter a liberdade de poder conversar de forma franca com os colegas, sem o receio de interferir na vida pessoal dos envolvidos. Como profissional, esteja certo de que se não quiser criar laços afetivos com a equipe, a empresa é madura o suficiente para entender a situação. Resultados podem e devem chegar sem a interferência da amizade.
Fonte: Administradores